sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sobre isso e aquilo



Na aula de hardware de hoje a noite, nosso professor nos passou seus contatos. Telefones, e-mails e MSN.
Perguntei até que horas ele daria assessoria para os alunos e ele me respondeu que todos os dias ficava on até as 2 horas da madrugada.

Fizemos uma brincadeira sobre ele não ir dormir cedo e acabar deixando de assessorar a própria esposa.
Ele respondeu:
"Faz 25 anos que conheço minha mulher, 20 anos que estou casado e 18 anos que estou de saco cheio dela"

Aproveitando a conversa ele desabafou sobre os anos que vinha vivendo ao lado da mulher.
- Botem uma coisa na cabeça de vocês. Não existe felicidade no casamento.
- Existe sim, meus pais são felizes e eu tenho certeza disso - eu disse
- Gui, uma coisa é o que os seus pais são na sua frente e na frente dos seus irmãos, outra coisa é o que eles são entre quatro paredes. E eu não estou falando de sexo.

Percebi o quão desacreditado da vida esse cara está.
Mesmo assim, o que ele disse me fez refletir sobre o quanto deixamos as desilusões que já passaram nos tornarem durante a vida toda frios, amargurados e desacreditados.

Pensei: "será que as pessoas que existem com a índole dos meus pais se perderam pelo mundo?"

Tendo parado pra pensar em tudo isso, comecei a trazer aos pensamentos as pessoas que tem surgido em minha vida.

Não, não se esgotaram e nem se perderem pelo mundo. Estão mais próximas de mim do que eu posso querer perceber.

Elas estão tentando me mostrar serem pessoas legais, pessoas que me fariam felizes e eu estou na defensiva, me desviando o tempo todo de tudo o que elas possam querer fazer por mim.

Quero abrir a porta...
Juro que vou me esforçar...devagar, aos poucos, mas vou tentar...

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