quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um nada do tudo


Pra quem leu sobre minhas músicas de terapia e meditação, hoje coloco aqui uma delas. Mais leve, que não assuste como as outras, mas que é da mesma linhagem, mesma espécie, raça e cor....

Quando ouço me lembro de quando era mais nova e fazia frio no mês de julho.
Morávamos em um condomínio muito grande, com muito verde, muitas árvores e por isso muito mais vento e umidade.
Os dias de frio lá, eram ainda mais frios.
E eu sempre gostei do frio, sempre.
O frio sempre me aquieta, me faz pensar e repensar.

Me sentava sozinha na beirada da escada próxima a piscina e fumaça meu cigarro deliciosamente.
Saboreava o vento, os pensamentos e a transformação das minhas opiniões.

O clip que apresento aqui hoje pode parecer irônico, já que falo tanto sobre o frio e o nome da música na verdade é Sol Radiante, porém, essa música sempre me levou aos lugares mais inóspitos e já que compartilho tanto de mim aqui, eis mais um pedacinho, uma pequena parte do meu íntimo.

Há alguns anos procurei o clip dessa música pela internet e percebi o quanto me fazia bem não só escutar como ver e poder assimilar cada cena.

A minha parte favorita é a do minuto 1:53 ao 2:13....
Olhar vago, apaixonado, beijar a pessoa por quem se é apaixonada...frio na barriga, borboletas no estômago...pureza...

Apresento à vocês: Glósóli de Sigur Ros. Grande banda islandesa...

Um comentário:

Unknown disse...

até os 2:03 eles não se beijam...
não deveria ser até ai sua cena favorita...

ou é assim que você imagina as coisas?
prefiro imaginar que esse frio, esse beijo, essas borboletas serão intermináveis, não incompletas...