
Sei que depois de 2 posts dedicados inteiramente a Miq e um à minha irmã, alguns amigos vem cobrando na brincadeira um post só sobre eles.
Sim, todas as pessoas importantes na minha vida terão essa dedicatória em forma de postagem, mas só quando a vontade vier de verdade, senão, não é sincero.
Na ida para o curso de hardware fiquei com vontade de ligar para um amigo com o qual me desentendi no início do mês e desde então não vi mais.
Pensei em ligar e falar para ele passar lá no curso para conversarmos, mas fiquei com medo de ser mal interpretada.
É, hoje vim falar sobre ele. The Blond Guy.
É, hoje vim falar sobre ele. The Blond Guy.
Em Agosto de 2006 comecei a namorar uma garota de balada (jamais façam isso), quer dizer, façam, mas primeiro certifiquem-se de que NÃO é a primeira balada gay dela.
Por que se for, lá na frente provavelmente ela vai querer testar seu poder de sedução em outras baladas, com outras mulheres, até se cansar de viver o que não viveu.
Um dia, em uma das baladas que fiz com essa minha namorada, eis que encontramos 2 amigos dela de escola: Blond e Dior.
Desde então passamos a sair sempre juntos, o que eu não sabia e por ingenuidade ou tolice, é que ela saía mais de balada com eles do que comigo.
É chegado o dia em que a flagro beijando outra garota. No mesmo instante toda aquela imagem se desmorona e eu vou embora deixando todos que comigo estavam de carona para trás. Inclusive Blond, Dior e Grela.
Posteriormente passei a ter mais contato com Blond que se mostrou muito amigo e abriu seus braços e seu círculo de amigos para que eu me adentrasse.
E assim foi.
Com o tempo criamos vínculos que não conseguimos desfazer.
Alguns momentos marcaram, outros esquecemos que vivemos.
Fato é que não existe rompimento ou um desligamento entre nós.
Somos um grupo de 5 pessoas e dentro desse grupo, eu e Blond temos experiências e gênios bem parecidos.
Por mais que não queiramos admitir tais semelhanças, pois na verdade detestamos coisas um no outro e não percebemos que as possuímos, somos sim muito iguais.
Talvez por isso tantos conflitos e tantos desentendimentos.
Demoramos para admitir que erramos e acabamos resolvendo as coisas sem conversar.
Sabemos que somos especiais e nos amamos e por isso deixamos de lado a chatice do "discutir a relação" e pulamos para a etapa de "nos ver de novo como se nada tivesse acontecido"
Eu sou áries, ele é touro.
As pessoas mais importantes da minha vida são de touro e as com quem mais entro em conflito também.
Às vezes me pergunto porque esses chifrudos insistem em aparecer e permanecer durante tanto tempo na minha vida.
Um dia, em um site de astrologia achei parte da resposta para o porquê de tanta semelhança com tal signo. Touro é meu ascendente.
Eu e Blond somos os mais sexuados, falamos sobre tudo sem medo de sermos julgados, ou com pouco medo.
Às vezes temos cuidado com coisas que achamos que magoaria e às vezes agimos de modo que não achamos que vá refletir grande coisa para o próximo, mas no fim das contas reflete sim.
Eu e Blond conhecemos todo e qualquer tipo de pessoa.
Eu e Blond nos envolvemos em instantes com novos amigos.
Eu e Blond somos os que provavelmente saírão de novo com algum novo amigo de balada.
Eu e Blond somos os que são taxados facilmente como galinhas, insensíveis, egoístas e individualistas.
Recebemos todo e qualquer julgamento que alguém com atitudes como as minhas e as de Blond acabam recebendo.
Blond foi a primeira e até hoje a única pessoa que entrou em casa e minha mãe amou no primeiro instante.
Blond foi o único e o primeiro amigo gay com quem pude detalhar momentos sexuais que não pude detalhar nem com as amigas mais íntimas que sabiam da minha sexualidade e da minha "opção" sexual.
Foi com Blond que dividi sentimentos estranhos que ele nem lembra, pois para ele já é normal.
Foi com ele que dividi certas indignações porque sabia que ele, só ele entenderia tais indignações e o porquê delas.
O que quero dizer com tudo isso é que Blond nunca deixou de ser importante desde o primeiro momento em que entrou na minha estrada e que permitiu que eu entrasse na dele.
E sei que o dia em que "vamos nos ver como se nada tivesse acontecido" está bem próximo de chegar...
Até lá meu amigo.
Um comentário:
o "Blond" já nem lembra de mais nada, só precisa dar um puxanzinho de orelha em um "Brunette"...hahah
brincadeira, mas fala para a que o "Blond" nem lembra mais de nada... águas de janeiro fechando a confusão...rs
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