Parei para pensar outro dia sobre meus relacionamentos e sobre meus diversos envolvimentos com outras pessoas.
Desde minha antepenúltima namorada, a do primeiro post, não consegui ficar mais de 1 mês com ninguém que quisesse namorar comigo. Mesmo quando a pessoa me promete o mundo e diz que vai me fazer feliz.
Eu sei que ninguém passa ou entra em nossas vidas por acaso.
Um exemplo disso foi a minha penúltima namorada. Ela tem uma filha de 2 anos linda, linda, linda.
A minha família (meus pais, irmãos e cunhados) se apaixonaram por ela.
Ela era (é) carismática, engraçada, uma fofureca!
Foi nesse relacionamento que eu descobri que não gostava só de cachorro e que podia sim gostar de crianças. Melhor ainda, descobri meu lado mãe.
Dei banhos e banhos nela, levantei cedo, dormi tarde, fiz diversas mamadeiras, troquei fraldas e mais fraldas, dei broncas, dei carinho e atenção e lembrei dela durante todos os minutos dos meus dias de trabalho em que não podia estar com ela, assim como acredito que faça qualquer mãe.
Até cheguei a me imaginar ao lado dessa namorada durante muitos e muitos anos.
Descobri que meu lado mãe andava falando mais alto quando me via não conseguindo admirar, beijar e sequer fazer amor com minha namorada.
Quando resolvi terminar, coloquei a razão na frente e então passei dias sofrendo e chorando a ausência da minha filha postiça.
Hoje me acostumei. Ainda sinto saudades claro, mas de uma forma menos dolorosa.
Às vezes conheço alguém com quem tenho um ótimo bate-papo em um bar ou balada e chego a pensar: 'é, essa pessoa seria legal pra namorar".
Que erro meu, as pessoas não são o que elas são nos bares e baladas. Existe muito mais do que elas mostram nelas.
Existe muito mais do que um papo onde elas se mostram maduras e onde expoem todas as próprias qualidades.
Sei que posso muitas vezes ter me enganado julgando dessa maneira e até mesmo ter deixado passar pessoas com quem eu realmente poderia ser feliz. Mas o grande problema é que eu criei uma espécie de proteção. Percebi que ultimamente não tenho deixado ninguém se aproximar por muito tempo.
Sei que é difícil ver como há tempos atrás eu me empolgava depressa com as pessoas e ver como agora eu só quero distância delas.
Difícil entender as fases do ser humano né? Nunca estamos satisfeitos.
Dia desses chegou para mim um cartão postal do meu irmão que mora fora do Brasil, lá ele diz que o centro da cidade onde está é perfeito para baladas e badalações 24 horas por dia!
Fiquei pensando que talvez esse meu momento de não-me-envolver, exista agora somente para que eu não desista dessa viagem de novo por alguém.
Há tempos atrás eu deixaria fácil um plano por uma garota por quem eu estivesse perdidamente apaixonada, porém a vida me ensinou que ninguém é de ninguém.
E antes que eu me esqueça disso, preciso começar a lembrar de mim.
Segue um clip da Bruna Caram com o qual sempre me identifiquei.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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